É uma planta herbácea, perene, prostrada, rizomatosa, nativa de terrenos brejosos ou arenosos. É invasora e considerada daninha em gramados e jardins, de vários locais do território brasileiro. Folhas simples, glabras, coriáceas, crenadas, orbicular longo pecíolo que se insere no centro do limbo (folhas peltadas). Flores discretas de cor verde-amarelada dispostas em umbela de umbela, com pedúnculos alongados. Frutos vistos de frente são irregulares, mais compridos que largo e divididos em duas partes, amadurecendo no verão.
Parte Usada Toda a planta. Formas Farmacêuticas Emplasto ou infuso.
Emprego: Os rizomas são usados como diurético, vomitivo e antirreumático. As folhas são consideradas tóxicas. Na medicina Ayuvérdica, é recomendada para crianças portadoras de Síndrome de Down, por aumentar a capacidade de aprendizado em 25%. Emplastos são usados como cicatrizante, e na medicina popular como purgante e diurético.
Constituição Química Análise do óleo essencial desta planta revelou a presença de isotiocianatos. Contém velariana, uma substância amarga, à qual é atribuída a sua atividade.
Família: Araliaceae (antiga Apiaceae)
Nome Científico: Hydrocotyle bonariensis Lamarc
Sinonímia Vulgar: Erva-capitão, para-sol, cicuta-falsa, hidrocotia.
Sinonímia Científica: Hydrocotyle umbellatata var. bonariensis Don; Hydrocotyle
pelviformes Grand.; Hydrocotyle tribotrys Ruiz & Pav.;
Hydrocotyle yucatenses Millsp.; Hydrocotyle petiolaris DC.