Árvore grande de até 16 m de altura, com ramos flexíveis, casca fina, pardo-acinzentada com numerosos e pequenos sulcos longitudinais. Folhas
curto-pecioladas, trinérveas, oblongas, raramente elípticas e oblongo-pecioladas,acuminadas ou agudas e irregularmente serreadas e brancacenta ou ferrrugíneo-
tomentosas na página inferior e página superior verde-escura. Flores brancas ou róseas, grandes, dispostas em panículas axilares ou terminais. Fruto cápsula,
oblonga, lenhosa, com 5 lóculos ocrácio-aveludadas de 2 cm de comprimento.
Sementes aladas. Vegeta em terrenos que recebam bastante sol.
Partes Usadas Casca do caule ou folhas.
Formas Farmacêuticas Infuso ou xarope. Emprego Popularmente, o açoita-cavalo é usado na artrite, disenteria, hemorragia, reumatismo, leucorreia, tumores e como adstringente. Posologia: decocto: 1 xícara das de café de casca picada em 1 litro de água fervente, deixar esfriar e aplicar 3 vezes ao dia nos locais afetados; infuso: 1 xícara das de café com pedaços de casca do caule para 1 litro de água; tomar de 2 a 3 xícaras das de chá ao dia.
Constituição Química Tanino e glicosídeos, óleo essencial, goma, mucilagem, saponinas (hecogenina), ácido flavonólico, ácido oxálico, ácido málico, cutina.
Família: Tiliaceae
Nome Científico: Luhea divaricata Mart.
Sinonímia Vulgar: Agoniada, açoita.
