Arbusto sempre verde de 1 a 2 m de altura, muito ramificado, folhas opostas, numerosas, estreitas, lineares, coriáceas, com bordos fortemente reflexos, sésseis, verde carregado, glabros na face superior e com pelos estrelados e brancos na face inferior. Flores branco-lilás, com faixas violeta nos lobos, dispostos em cachos
curtos ou somente nas ramificações axilares, munidas de brácteas decussadas e tendo na sua axila uma flor acompanhada de 2 brácteas laterais estriadas. Corola bilabiada, sendo o lábio superior bífido e o inferior trilobado. Estames (2 férteis) de anteras uniloculares e apresentando 2 estames estéreis. Possui cheiro aromático e sabor levemente amargo. Sua reprodução pode ser feita por ponteiras ou sementes, em sulcos ou cova.
Partes Usadas Flores, sumidades floridas ou toda a planta.
Formas Farmacêuticas Água, infuso, decocto, tintura, extrato fluido ou vinagre.Emprego Estomacal, estimulante, abortivo e emenagogo. Sob a forma de decocto, é usada contra inflamações do fígado e dos rins, e a sumidade florida, sob a forma de extrato fluido, é usada contra doenças da pele, resfriado, contusões, cefalalgias, dores nos rins, febre do tifo, angústia, depressão, dismenorreia, queda do cabelo, exaustão física e intelectual, e ainda como carminativo e cicatrizante. O infuso a 2,5% é ingerido de 50 a 200 ml ao dia e a tintura, de 5 a 25 ml ao dia. Para queda de cabelo deve-se lavar com o infuso já morno, 15 g por litro. Ensaios farmacológicos comprovaram suas atividades espasmolíticas sobre a vesícula e duodeno, colerética, protetora hepática e antitumoral.
Constituição Química
Óleo essencial constituído por cineol, borneol, linalol, eucaliptol, α-pineno e cânfora, que lhe dão seu odor típico. Entre os compostos não voláteis encontramos os ácidos (cafeico, rosmarínico, clorogênico, labiático,
neoclorogênico, cítrico, glicólico, glicínico), nicotinamida, colina. E ainda flavonoides (diosmina, diosmetina, genkuanina e derivados espidulina e apigenina), diterpenos (carnosol) e triterpenoides (ácidos oleanólico e ursólico).
Interações Medicamentosas e Associações Pode ser usado com aveia, cola e verbena nas depressões. E com sálvia, gelsemium e valeriana nas dores de cabeças. O extrato aquoso ou o ácido rosmarínico purificado podem alterar o metabolismo de várias enzimas hepáticas, aumentando sua efetividade em algumas delas em até 8 vezes. Os componentes fenólicos da erva têm ação antioxidante. O óleo pode induzir hiperglicemia. Usando agentes hipoglicemiantes, monitorar a diabetes nos pacientes. O extrato aquoso tem efeito diurético. Seus componentes fenólicos podem diminuir a absorção de ferro.
Contraindicação
A essência de alecrim pode ser irritante para pele, causando, em pessoas sensíveis, eritema e dermatite. Também é contraindicado na gravidez, devido ao efeito emenagogo e ao efeito tóxico do óleo essencial. Externamente, em massagens, principalmente à noite, pode causar insônia.
Toxicidade Não é indicado em altas doses por via oral, pois é abortivo. A ingestão de doses elevadas provoca irritações gastrintestinais e nefrite, podendo causar até a morte. Pode provocar dermatite de contato. É seguro usá-lo como tempero, extrato e óleo-resina.
Família: Lamiaceae (Labiatae)
Nome Científico: Rosmarinus officinalis L.
Sinonímia Vulgar: Alecrim-da-horta, rosmarinho, alecrim-de-jardim, alecrinzeiro, alecrineiro.
Sinonímia Científica: Rosmarinus latifolius Mill.; Rosmarinus angustifolius Miller; Rosmarinus chilensis Molina
curtos ou somente nas ramificações axilares, munidas de brácteas decussadas e tendo na sua axila uma flor acompanhada de 2 brácteas laterais estriadas. Corola bilabiada, sendo o lábio superior bífido e o inferior trilobado. Estames (2 férteis) de anteras uniloculares e apresentando 2 estames estéreis. Possui cheiro aromático e sabor levemente amargo. Sua reprodução pode ser feita por ponteiras ou sementes, em sulcos ou cova.
Partes Usadas Flores, sumidades floridas ou toda a planta.
Formas Farmacêuticas Água, infuso, decocto, tintura, extrato fluido ou vinagre.Emprego Estomacal, estimulante, abortivo e emenagogo. Sob a forma de decocto, é usada contra inflamações do fígado e dos rins, e a sumidade florida, sob a forma de extrato fluido, é usada contra doenças da pele, resfriado, contusões, cefalalgias, dores nos rins, febre do tifo, angústia, depressão, dismenorreia, queda do cabelo, exaustão física e intelectual, e ainda como carminativo e cicatrizante. O infuso a 2,5% é ingerido de 50 a 200 ml ao dia e a tintura, de 5 a 25 ml ao dia. Para queda de cabelo deve-se lavar com o infuso já morno, 15 g por litro. Ensaios farmacológicos comprovaram suas atividades espasmolíticas sobre a vesícula e duodeno, colerética, protetora hepática e antitumoral.
Constituição Química
Óleo essencial constituído por cineol, borneol, linalol, eucaliptol, α-pineno e cânfora, que lhe dão seu odor típico. Entre os compostos não voláteis encontramos os ácidos (cafeico, rosmarínico, clorogênico, labiático,
neoclorogênico, cítrico, glicólico, glicínico), nicotinamida, colina. E ainda flavonoides (diosmina, diosmetina, genkuanina e derivados espidulina e apigenina), diterpenos (carnosol) e triterpenoides (ácidos oleanólico e ursólico).
Interações Medicamentosas e Associações Pode ser usado com aveia, cola e verbena nas depressões. E com sálvia, gelsemium e valeriana nas dores de cabeças. O extrato aquoso ou o ácido rosmarínico purificado podem alterar o metabolismo de várias enzimas hepáticas, aumentando sua efetividade em algumas delas em até 8 vezes. Os componentes fenólicos da erva têm ação antioxidante. O óleo pode induzir hiperglicemia. Usando agentes hipoglicemiantes, monitorar a diabetes nos pacientes. O extrato aquoso tem efeito diurético. Seus componentes fenólicos podem diminuir a absorção de ferro.
Contraindicação
A essência de alecrim pode ser irritante para pele, causando, em pessoas sensíveis, eritema e dermatite. Também é contraindicado na gravidez, devido ao efeito emenagogo e ao efeito tóxico do óleo essencial. Externamente, em massagens, principalmente à noite, pode causar insônia.
Toxicidade Não é indicado em altas doses por via oral, pois é abortivo. A ingestão de doses elevadas provoca irritações gastrintestinais e nefrite, podendo causar até a morte. Pode provocar dermatite de contato. É seguro usá-lo como tempero, extrato e óleo-resina.
Família: Lamiaceae (Labiatae)
Nome Científico: Rosmarinus officinalis L.
Sinonímia Vulgar: Alecrim-da-horta, rosmarinho, alecrim-de-jardim, alecrinzeiro, alecrineiro.
Sinonímia Científica: Rosmarinus latifolius Mill.; Rosmarinus angustifolius Miller; Rosmarinus chilensis Molina
