Alface

Planta anual de caule inicialmente curto e carnoso, com látex. Atinge 25 cm de altura e é nativa da Ásia. Folhas de um verde-claro, rosuladas, basais, membranáceas em forma de concha imbricada, umas sobre as outras. Com o desenvolvimento da planta, aparecem as hastes florais com um segundo tipo de folha, onde os capítulos se dispõem em forma de panículas. Os capítulos são amarelos e formados por inúmeras flores liguladas. As sementes são negras e disseminadas pelo papus (cálice é em forma de fios). Reprodução por sementes em solos areno-argilosos bem drenados, com baixa acidez e muita matéria orgânica.
Partes Usadas Talo, raízes ou folhas.
Formas Farmacêuticas Decocto, salada ou tintura.
Emprego O talo e as raízes sob a forma de decocto são usados como calmante e como sonífero. As folhas são usadas como calmante e nas cefaleias infantis. Ajuda os enjoos nas vertigens e é útil nas perturbações cerebrais. Para tratamento de pele (prurido, eczemas, escamações, vermelhidão, urticária) usar o decocto em glicerina.
O decocto é usado a 5%, de 50 a 200 ml ao dia, e a tintura pode ser ingerida até 50 ml ao dia.
Constituição Química Lactocina e lactupicrina (substâncias amargas); manitol; ácido lactúcico e oxálico; asparagina, vitamina E, mucilagens, resinas e óleo essencial. 
Matérias azotadas e íons manganês e cobre.
Toxicidade Planta sem toxicidade, usada como alimento de longa data.

Família: Asteraceae (Compositae)
Nome Científico: Lactuca sativa L.
Sinonímia Vulgar: Alface-comum.
Sinonímia Científica: Lactuca esculenta Lalisb.; Lactuca scariola var. sativa Moris