Planta perene, que atinge até 40 cm de altura, muito cultivada nas hortas mineiras. Caule muito ramificado. Folhas pecioladas, simples, opostas, lanceoladas, de margem inteira ou ondulada, membranáceas de 4 a 7 cm de comprimento e 3 a 5 cm de largura. Com aroma semelhante ao da essência de aniz. Flores pequenas de cor violácea, dispostos em cachos de cimas triflora. Estilete ginobásico. Frutos do tipo tetra-aquênio de cor escura, que não se separam facilmente das sementes.Cheiro aromático e agradável. Reproduz-se facilmente por sementes ou mudas e desenvolve-se melhor em terrenos bem drenados e recebendo o sol da manhã.
Parte Usada Toda a planta.
Formas Farmacêuticas Infuso, decocto ou tisana.
Emprego Diurético, estimulante, tônico, usado contra dispneia, problemas cardíacos, gripe, insônia, angina pectoris. O infuso e o decocto a 5%, tomar de 3 a 4 xícaras ao dia, e o xarope, de 20 a 100 ml ao dia.
Constituição Química
Aminas, flavonoides, leucoantocianinas, esteróis e triterpenos. O óleo essencial contém eugenol, carvanol, metileugenol, cariofileno, éter metilchavicol, alcanfor, 1,8-cineol, estragol, decilaldeído. α-γ-βpineno; γ-selineno e terpineno-4-ol.
Família: Lamiaceae (Labiatae)
Nome Científico: Ocimum suave Willd.
Sinonímia Vulgar: Chá-da-índia, elixir-paregórico, canelinha.
