Planta anual de caule anguloso, robusto, ereto ou prostrado. Folhas compostas, alternas de 4 jugas, folíolos opostos, peciolados, obovados ou oblongos e com um pequeno dente no ápice, pubescente na face inferior. Flores amarelas, às vezes, com estrias vermelhas, geminadas ou agrupadas nas axilas das folhas inferiores. Fruto geocarpo, de 3 a 4 cm de comprimento e com 1 a 3 articulações, contendo outras tantas sementes ovoides, raras vezes 4, desenvolvendo-se e amadurecendo debaixo da terra, até 6 cm de profundidade, fato notável que fora deste gênero, muito raramente acontece.
Parte Usada Óleo da semente.
Forma Farmacêutica Óleo.
Emprego Veículo para injetáveis lipossolúveis, lubrificante, alimento e também como nutritivo e afrodisíaco. Mais que um medicamento, o amendoim é um alimento útil quando o paciente necessita de ácidos graxos, útil para combater inflamações intestinais ou cólicas hepáticas e nefríticas. Podem ser ingeridos crus ou torrados. Constituição Química Ácidos (hipogaico, palmítico, oleico, linoleico, fosfórico) e ácidos em menor teor: aracdico, esteárico, beênico e lignocérico; lisina e triptofano. A semente contém 45% de óleo fixo, 20% de proteínas e alto teor de tiamina.
Contraindicação Não deve ser utilizado por pessoas que têm alergia ao amendoim.
Toxicidade Em pessoas alérgicas, pode levar ao edema de glote e morte por asfixia.
Família: Leguminosae (Faboideae)
Nome Científico: Arachis hypogaea L.
Sinonímia Vulgar: Minduim, midubim.
