Andá-assu

Arvore frondosa e de caule reto, até 15 m de altura, folhas pecioladas, digitadas, 3 a 5 folioladas, folíolos peciolulados, elípticos, glabros, de tamanho variável, até 20 cm de comprimento e 8 de largura. Flores esbranquiçadas ou roxas, andróginas, pequenas, numerosas, apétalas. Cálice pentâmero e androceu com 7
a 10 estames. Flores dispostas em panículas. Fruto cápsula drupácea de 12 cm de diâmetro e com 2 cavidades no ápice e 1 na base, endocarpo duro, contendo 2 a 3 sementes ovoides com testa dura.
Parte Usada Semente.
Formas Farmacêuticas Óleo ou decocto.
Emprego Drástico e hidragogo, constituindo um purgante enérgico e eficaz nas afecções escrofulosas e do fígado. É usado em medicina veterinária e sucedânea do óleo de linhaça para pinturas. Em pequenas doses é usado como antiasmático e depurativo.
Constituição Química Ácidos graxos, cumarina e antraderivados.
Toxicidade A ingestão da semente, que contém um óleo purgativo representando cerca de 50% do seu peso, produz intensas manifestações gastrintestinais com cólicas abdominais e diarreia. Distúrbios hidreletrolíticos são frequentes e graves.

Família: Euphorbiaceae
Nome Científico: Joannesia heveoides Ducke
Sinonímia Vulgar: Boleira, cocô-de-purga, cotieira, purga-de-gentio, purga-de-cavalo, fruta-de-cotia, bolheira.
Sinonímia Científica: Joannesia princeps Vell.; Anda brasiliensis Raddi; Andicus pentaphyllus Vell.; Anda gomessi A. Juss.