Anduroba

Árvore de 20 a 30 m de altura, de copa globosa, densa, com tronco de 50 a 120 cm de diâmetro, nativa de toda a região amazônica (em várzeas secas e alagadiças) bem como do norte do Brasil, do Pará até o sul da Bahia e, em Minas Gerais, cultivada. Folhas compostas pinadas, de 80 a 120 cm de comprimento, com 12 a 18 folíolos, oblongos ou ovais de margem lisa. Flores discretas, pequenas, perfumadas de cor creme, dispostas em umbelas de cachos. Os frutos são cápsulas lenhosas, globosos, angulados e deiscentes de oito a 14 cm de diâmetro, contendo de 5 a 10 sementes de quatro a 5 cm de comprimento.
Partes Usadas Sementes, cascas ou folhas.
Formas Farmacêuticas Óleo da semente, infuso ou decocto.
Emprego Febrífugo, vermífugo, purgativo, vesicante, cicatrizante, emoliente, antisséptico hidratante e suavizante. A casca ajuda na eliminação de vermes intestinais e abaixa a temperatura corporal. Na pele, atua regenerando tecido epitelial, aliviando e acalmando a dor de tecidos inflamados. As folhas frescas são vulnerárias, além de vermífugas e febrífugas. As sementes são purgativas, e seu óleo amacia a pele e regenera o tecido. Tem sido usado em cosmetologia para o preparo de cremes e xampus. O óleo, quando novo, tem sido usado para debelar o inchaço das pernas causado pela erisipela.
Constituição Química 
O óleo extraído das sementes contém ácido mirístico, palmítico, oleico, linoleico. A casca contém carapina.

Família: Meliaceae
Nome Científico: Carapa guianensis Aubl.
Sinonímia Vulgar: Carapá, carapa, andirova.
Sinonímia Científica: Carapa latifolia Willd. ex C. DC.; Xylocarpus carapa Spreng; Carapa macrocarpa Ducke; Granatum guianense (Aubl.) Kuntze