Anileira

Pequeno arbusto que pode atingir até 1,5 m de altura, ereto ou divaricato- ramoso, mais ou menos lenhoso, ramos angulosos, acinzentados e regularmente sulcados. Folhas compostas, alternas, imparipenadas, com 7 a 15 folíolos podendo ter até 19. Folíolos opostos, curtamente peciolados, linear-elípticos ou oblongos, glabros na face ventral e pubescentes na dorsal. Inflorescência em cachos espiciformes axilares e eretos. Brácteas pequenas e setáceas. Flores andróginas papilionáceas, alvo-róseas ou roxas, pequenas, numerosas e curtamente pedunculadas. Cálice curto denteado e campanulado. Corola com vexilo oval, asas linear-oblongas, sésseis e obtusas. Fruto legume áspero, arqueado, seríceo-pubescente, cilíndrico ou quase quadrangular, voltado para baixo com até 10 sementes angulosas, pardacentas, glabras e duras.
Partes Usadas Raízes ou folhas.
Formas Farmacêuticas Infuso, decocto, tintura ou extrato fluido.
Emprego Antigonocócico, antissifilítico, antiepiléptico, antiespasmódico, sedativo, estomacal. Antídoto no envenenamento por sais arsenicais e mercuriais. A raiz é odontálgica e útil na cura da icterícia. Externamente é empregado em lavagem vaginal e tratamento de ulcerações. Do infuso e decocto a 2%, toma-se de 50 a 200 ml ao dia. Da tintura usam-se de 10 a 20 ml ao dia e externamente não há restrições.
Constituição Química Leucoindigotina, indigotina, resina vermelha, indirubina, batisina, batina, citisina, batoxina (alcaloide tóxico), tanino e matérias resinosas.
Interações Medicamentosas e Associações Para epilepsia associar o pó da raiz ao gengibre e cânfora. Tomar 2 colheres de 3 a 4 vezes ao dia. 
Toxicidade Em doses elevadas é emeto-catártica


Família: Leguminosae (Faboideae)
Nome Científico: Indigofera suffruticosa Miller
Sinonímia Vulgar: Anil, anir.
Sinonímia Científica: Indigofera anil L.