Subarbusto ereto, anual, entouceirado, rizomatoso, de 80 a 120 cm de altura. Nativo da parte meridional na América do Sul, incluindo Minas Gerais. Suas folhas são simples, alternas espiraladas, quase sésseis, membranáceas e verdes, ásperas ao tato, medindo de 4 a 8 cm de comprimento por 1 a 1,8 de largura, de
ápice atenuado e base acuminada. Capítulos florais pequenos com flores amarelas, reunidas em inflorescências compostas de cachos de cimeiras escorpioides muito ornamentais. Flores marginais femininas, de corola ligulada e amarela; flores centrais andróginas e amarelas. Fruto cipsela, com papus branco e unisseriado. Pode multiplicar-se pelos rizomas ou por sementes. Planta invasora, ocorrendo em
terrenos baldios e beiras de estrada. Existem várias espécies com o nome de arnica. A arnica oficinal é de origem europeia (Arnica montana) e não existe no Brasil.
Parte Usada Toda a planta.
Formas Farmacêuticas Infuso ou alcoolatura.
Emprego Anginas pectoris, nas contusões, como litagogo e em banhos contra o reumatismo. A alcoolatura é preparada colocando-se em maceração 30 gramas da planta em 1 litro de álcool e deixando-se 7 dias após os quais emprega-se friccionando o local contundido.
Constituição Química As flores possuem acetofenona, carotenoide.
Partes aéreas: quercetina, glicosídeos de flavonoides, taninos, saponinas, resinas, óleo essencial. Raízes: inulina e rutina, ácido quínico, ácido cafeico, clorogênico, hidrocinâmico e seus derivados.
Interações Medicamentosas e Associações Na alcoolatura pode ser associada à cânfora.
Toxicidade Por ser considerada tóxica, seu uso interno só deve ser feito com estrita indicação e acompanhamento médico.
Família: Asteraceae (Compositae)
Nome Científico: Solidago chilensis Meyen
Sinonímia Vulgar: Arnica-do-mato, ponta livre, escovinha, erva-lanceta, lanceta.
Sinonímia Científica: Solidago microglossa DC.; Solidago nitidula Mart.; Solidago vulneraria Mart.; Solidago odora Hook.; Solidago linearifolia DC.; Solidago polyglossa DC.; Solidago marginella DC.
