Planta anual, oriunda da China e Índia, é muito cultivada em Minas Gerais, principalmente no Triângulo Mineiro. Caule entre 1 a 1,30 m, ereto, fistuloso e folhas alternas, invaginantes, consistentes, lisas, glabras, delgadas, lanceoladas, agudas e parecendo com as da cana de açúcar. Lígula grande, ereta, glabra, multinervada, delgada, lanceolada, aguda e acompanhada de 2 pequenos apêndices falciformes e com pelos longos e sedosos. Flores hermafroditas, na parte superior do caule, em espigas de 1 flor, estipuladas, articuladas, curtas, 2 glumas pequenas, quase iguais, convexas, carenadas, lanceoladas, uma delas é terminadas por um espinho mais pronunciado e de comprimento variável. Glumas espessas, carnosas, duas
glumelas glabras. Seis estames dispostos em 2 verticilos. Filetes retos, delgados, anteras alongadas, basifixas, biloculares. Ovário unilocular e uniovulado. Estilete plumoso. Fruto cariopse. O pericarpo é recoberto por albúmem duro e córneo. O arroz é alimento de milhões de indivíduos em todo o mundo.
Parte Usada Frutos.
Formas Farmacêuticas Infuso, decocto, pó ou cataplasma.
Emprego Antidiarreico (usar deixando-se um copo de arroz em 1 litro de água por 2 horas, em contato, tomar 3 vezes ao dia, 1 xícara), muito útil nas enterites, emoliente; secativo nas inflamações cutâneas. Como cosmético, é usado na forma de pó-de-arroz perfumado com diversas essências.
Constituição Química O grão de arroz contém 75% de amido, 15% de água, 7% de material albuminoide e pequena quantidade de açúcares. Óleo fixo, ácido fosfórico e óxido de potássio, vitamina B1. Do arroz pode-se fabricar: aguardente, álcool, vinagre, acetona e ácido butílico.
Contraindicação Em pessoas diabéticas, o uso em grandes quantidades pode causar hiperglicemia.
