Erva ereta comumente perene anual, com até 50 cm de altura, muito cultivada em Minas Gerais. Folhas compostas, pinadas, imparipinadas, alternas, com folíolos fendidos. Flores em capítulos heterogêneos reunidos em corimbos, com flores femininas brancas e andróginas amarelas. As femininas são liguladas
no raio e as andróginas são centrais, lembrando uma pequena margarida. Tem sabor amargo e cheiro característico. Multiplica-se por sementes em solo úmido e bem drenado ou por rebentos na primavera.
Parte Usada Sumidade florida.
Forma Farmacêutica Decocto.
Emprego Antiespasmódica, emenagoga. 3 galhos em 1,5 copos de água, tomar 3 xícaras ao dia. Na inapetência, ferver as folhas, flores e raízes (15 g) em 1 litro de água ingerindo-se de 2 a 4 xícaras ao dia. A manipulação deverá ser feita com a matéria seca.
Constituição Química Óleo essencial ( -pineno, bornil-acetato e angelato, ácido ascórbico, alcanfor, -farmesina e éteres espiro-quetalenólicos), lactonas sesquiterpênicas, ácidos cianólicos, flavonoides, princípios amargos, fitosterina, ácido tânico, ácido antêmico e na raiz derivados acerilênicos.
Contraindicação Problemas hemorrágicos. Antes de cirurgia, devido à agregação plaquetária. Hipersensibilidade alérgica à artemísia ou outras asteráceas.
Interações Medicamentosas e Associações Pode aumentar o efeito da aspirina e anticoagulantes como a varfarina devido à inibição de agregação plaquetária e ou inibição do metabolismo do ácido araquidônico.
Toxicidade Abortiva. Dermatite de contato.
Família: Asteraceae (Compositae)
Nome Científico: Tanacetum parthenium (L.) Sch. Bip.
Sinonímia Vulgar: Artemigem-dos-jardins, margaridinha.
Sinonímia Científica: Chrysanthemum partenium (L.) Bernh; Matricaria partenium L.
