Planta herbácea, arborescente e muito estolonífera, pseudocaule formado pelas bainhas dos pecíolos superpostos, podendo atingir de 7 a 8 m de altura, e 30 ml de diâmetro. Folhas longo-pecioladas, lanceolato-oblongas, verdes com limbo podendo atingir 2,5 m de comprimento e 80 cm de largura, às vezes de cor roxa na página inferior; inflorescência pêndula de até 1,20 m de comprimento, e com as flores
reunidas em espigas cobertas de brácteas sendo as masculinas subpersistentes; fruto cilíndrico anguloso recurvado, amarelado ou verde-amarelado de 16 a 30 cm de comprimento contendo poupa branco-amarelada ligeiramente adstringente. Existem diversas subespécies de bananeira sendo as mais conhecidas de Minas Gerais: banana-prata, banana-maçã, banana-ouro, banana-índia, banana-caturra, banana-são-tomé. Reproduz-se por estolões que saem da base do vegetal. Partes Usadas Seiva do caule.
Formas Farmacêuticas Seiva ou fruto ao natural.
Emprego O fruto é um alimento consumido em todo o mundo e pode ser ingerido cru, assado, frito, seco, em compota, geleia ou pasta. É um alimento muito saudável e, por isso mesmo, recomendado tanto para crianças na mais tenra idade como também para adultos com diarreias crônicas e nefrites com retenção de urina. A seiva é empregada em casos de hemorróidas; uso tópico.
Constituição Química A seiva é muito rica em tanino. O fruto tem diversos açúcares (dextrose, glicose, levulose e sacarose) e, ainda, proteínas e ácidos graxos.
Toxicidade Planta não tóxica.
Família: Musaceae
Nome Científico: Musa paradisiaca L.
