Barba de São Pedro

Planta vivaz, herbácea, pouco ramificada, oriunda da América do Norte, com folhas escamiformes, lanceoladas, mais ou menos afastadas umas das outras, peninérveas, glabras. Inflorescência em cachos terminais. Flores pequenas brancas, diperiantadas com 5 peças no cálice e 3 na corola, raramente 5, assimétricas, ligadas pela base dos filetes, sendo uma mais desenvolvida do que as outras duas. Estames em número de 8, dispostos em 2 feixes formando um tubo petaloide envolvendo o ovário, anteras uniloculares. Ovário súpero bicarpelar, bilocular, cada loja com um óvulo. Fruto seco, cápsula. Sementes com arilo.
Parte Usada Raízes. 
Formas Farmacêuticas Infuso, decocto, tintura, extrato fluido, pó ou melito. 
Emprego Diurético, expectorante. Usada na hidropsia, pois determina o aumento da diurese. Sem ser popular, seu maior emprego é nas diversas afecções das vias respiratórias como expectorante. É usado também nas afecções da pele, uretra, útero, bexiga e rins. Como antiinflamatório. Decoto ou infuso preparado com 1 xícara das de café de raízes picadas para 1 litro de água; tomar de 3 a 5 xícaras de
chá ao dia. Como expectorante usar o melito.
Constituição Química Salicilato de metila.
Contraindicação Na gravidez e amamentação, devido à presença de componentes irritantes.
Toxicidade Dose em excesso pode provocar vômito podendo exacerbar inflamação preeexistente no trato gastrintestinal.

Família: Polygalaceae
Nome Científico: Polygala paniculata L.
Sinonímia Vulgar: Iodex, arrozinho, mimozinho, bromil, alcaçuz-de-santa-
catarina, ipeca-bastarda.
Sinonímia Científica: Polygala brasiliensis Mart.; Polygala apendiculata Vell.; Polygala humilis Vell.; Polygala paniculata Forst.; Polygala paniculata Leconte ex Korr & Gray; Polygala paniculata var. lecoptera S. F. Blake