Basilicão

Subarbusto aromático, ereto, muito ramificado, de 30 a 50 cm de altura, introduzido no Brasil pela colônia italiana. Folhas simples ovais membranáceas, de margem ondulada, nervuras salientes, de 4 a 7 cm de comprimento. Flores brancas reunidas em cimeiras contraídas, com corola bilabiada, estames didínamos e estilete ginobásico. Fruto nuculâneo. Sementes negras. É planta melífera e condimentar
e seu óleo essencial é insetífugo. Multiplica-se por sementes e estacas, em solo rico úmido e quente.
Partes Usadas Raízes ou folhas.
Formas Farmacêuticas Infuso ou decocto.
Emprego Resfriados, estimulante, doença de chagas e dores do corpo. A planta seca em decocção, durante 3 minutos na dose 50 g/l atua em gargarejo na inflamação da garganta; 30 g/l é estimulante e sudorífera, atuando contra a inflamação intestinal, vômitos e espasmos. Contra cefaleia. Tônico nervoso, é indicado em caso de estafa mental e intelectual. Infuso 20 g/l, beber 3 xícaras ao dia.
Constituição Química Estragol, lineol, linalol, alcanfor, eugenol, cineol, pineno, timol. Contém também taninos, saponinas, flavonoides, ácido cafeico e esculosídeo.
Interações Medicamentosas e Associações Pode intensificar os efeitos hipoglicemiantes. Evitar o uso concomitante. Contraindicação Não é recomendado na gestação, porém é utilizado na lactação
e fissura dos mamilos.
Toxicidade É hepatocarcinogênico, em animais, efeito atribuído ao estragol e seus derivados ao DNA do fígado. O estragol tem sido relatado como tendo efeito mutagênico. O uso prolongado não é considerado seguro, mas a planta é considerada segura como tempero.

Família: Lamiaceae (Labiatae)
Nome Científico: Ocimum basilicum L.
Sinonímia Vulgar: Manjericão-grande, manjericão-de-folha-larga, alfavaca-cheirosa, alfavaca.