Boldo-da-Bahia

Arvoreta ramificada atingindo até 4 m de altura, originária da África e provavelmente trazida para o Brasil pelos escravos. Folhas simples, inteiras, membranáceas, glabras, mucronadas, de 5 a 12 cm de comprimento. Flores em capítulos alongados, reunidos em panículas florescendo no verão. Fruto aquênio com papus. Multiplica-se por estacas ou sementes.
Parte Usada Folhas.
Formas Farmacêuticas Infusão ou maceração.
Emprego Colagogo, estomacal e contra problemas intestinais. Usado popularmente ainda como analgésico e aperiente, e nas ressacas alcoólicas. Infuso: 5 folhas por litro de água para o fígado ou após as refeições para diarreia. Em maceração: 5 folhas em 1 copo de água, tomar 2 a 3 vezes ao dia.
Constituição Química Glicosídeo cardiotônico (vernonina) e substâncias amargas (lactonas sexquiterpênicas), carboidratos, sacarose, frutose e ácido clorogênico; sesquiterpenolactonas e saponinas. Plantas africanas do gênero Vernonia são ricas em saponinas, principalmente nas entrecascas dos ramos (testes rápidos realizados com Vernonia condensata, em Recife nos laboratórios da UFPE). 
Contraindicação Tomar precaução com o uso frequente. Gastrite; em doses elevadas pode causar irritações gástricas.
Toxicidade Não há relatos de toxicidade relacionada a essa espécie.

Família: Asteraceae (Compositae)
Nome Científico: Vernonia condensata Baker
Sinonímia Vulgar: Boldo, boldo-do-Chile, alumã, chantinon, necroton, alonça, marcelão.
Sinonímia Científica: Vernonia bahiensis Toledo; Vernonia sylvestis Glaz; Vernonanthura condensata (Baker) H. Rob.