Boragem-brava

Planta herbácea anual de pequeno porte, com caule subprostrado ou ereto, ramificado, de textura um tanto carnosa, pubescente, de 50 a 70 cm de altura, com pelos longos e glandulosos, mais numerosos no ápice da planta. Tem folhas simples, alternas ou subopostas, sem estípulas, pecioladas e membranáceas, com nervuras impressas na página superior atenuada de 3 a 6 cm de comprimento.
Inflorescência terminal, geralmente cimeira bípara de cimeira unípara escorpioide. Flores azuis ou lilases, sésseis com cálice verde de 5 dentes, corola tubulosa com ápice curtamente lobado, estames 5 inclusos. Ovário súpero de 4 lóculos. Fruto nuculâneo de coloração pardo-escuro. Multiplica-se apenas por sementes. Encontrada em todo território brasileiro, como ruderal, em solos férteis e úmidos.
Parte Usada Folhas.
Formas Farmacêuticas Infuso, decocto ou tintura.
Emprego Reumatismo, gota, tosses, coqueluche, anti-hemorroidal. Resolutivo nos abscessos. Furunculoses, estomatites, moléstias cutâneas e como adstringente. Alguns raizeiros consideram esta planta como a mais eficaz no tratamento da coqueluche.
Constituição Química Alcaloides pirrolizidínicos.
Toxicidade O efeito tóxico desta planta em animais foi relatado. O alcaloide encontrado é considerado cancerígeno e hepatocitotóxico.

Família: Boraginaceae
Nome Científico: Heliotropium indicum L.
Sinonímia Vulgar: Crista-de-peru, borragem, borragem-brava, crista-de-galo, cravo-de-urubu.
Sinonímia Científica: Eliopia riparia Raf.; Eliopia serrata Raf.; Heliophytum indicum (L.) DC.; Heliotropium cordifolium Moench.; Heliotropium foetidum Salisb.; Heliotropium horminifolium Mill.; Tiaridicum indicum (L.) Lehm.