Planta perene, rizomatosa, ereta, não ramificada, de 1 a 2 m de altura. Nativa em quase todo Brasil e muito comum em Minas Gerais, tanto nativa quanto cultivada. Folhas alternas, espiraladas, membranáceas e com uma bainha tipo ócrea, denominada lâmina, medindo de 25 a 40 cm de comprimento e de 6 a 10 cm de largura. Flores róseas e em espigas tipo estróbilo de cor vermelha.A
multiplicação é feita por sementes ou por desdobramento de touceira. Cresce em solos férteis e úmidos.
Partes Usadas
Toda a planta, especialmente folhas ou raízes.
Formas Farmacêuticas
Infuso, decocto, xarope, elixir ou vinho.
Emprego
Toda a planta é usada, em infuso ou decocto, como litagoga, diurética e nas anemias. As folhas ou raízes são usadas sob forma de infuso no vinho, no combate a diarreia e a gastrenterite. O infuso ou decoto a 5%, tomar de 2 a 3 xícaras ao dia. O elixir, vinho ou xarope, de 20 a 100 ml ao dia. Contraditoriamente, mesmo esta planta possuindo oxalato de cálcio no caule, o uso como litagogo
pode ser feito sem restrição, uma vez que esses cristais são insolúveis tanto no infuso ou decocto.
Constituição Química
Ácido oxálico, inulina, taninos, matérias pécticas, flavonoides hesperosídeos e diglicosídeos.
Ácido oxálico, inulina, taninos, matérias pécticas, flavonoides hesperosídeos e diglicosídeos.
Interações Medicamentosas e Associações
Pode ser associada ao confrei, à panaceia, à cana-de-açúcar, à tanchagem e ao picão, como litagogo.
Família: Costaceae (Zingiberaceae)
Nome Científico: Costus spicatus (Jacq.) Sw.
Sinonímia Vulgar: Caninha-do-brejo, caninha-de-macaco, cana-fista, cana-do-reino.
Sinonímia Científica: Alpinia spicata Jacq.; Amomun petiolatum Lam.; Costus conicus Stokes; Costus cilindricus Jacq.; Costus micranthus Gagnep.; Costus quartus Roem & Schult.
Ref. Tratado Plantas Medicinais
