A canela foi introduzida na Europa por mercadores árabes e fenícios, e até nos dias de hoje é empregada como sucedânea de qualidade inferior à da canela verdadeira. Árvore sempre verde que pode atingir 7 m de altura, com casca branca aromática e ramos angulares. As folhas são oblongo-lanceoladas de 7,5 a 10 cm de comprimento, com pecíolos finos de 6,0 a 8,0 mm de comprimento. As
flores pequenas são reunidas em cachos de cimas trifloras. As inflorescências podem atingir de 7,0 a 12 cm de comprimento. Os frutos são bolotas (aquênio pluricarpelar com cúpula) de cor vermelha. Seu odor é forte, aromático, menos agradável do que a canela-do-ceilão. Sabor quente, picante e um pouco mucilaginoso.
Parte Usada
Cascas do caule.
Formas Farmacêuticas
Infuso, decocto, pó, tintura, extrato-fluido ou xarope.
Emprego
Aromática, carminativa, adstringente, estimulante, febrífuga, emenagoga, condimentícia. Infuso e decocto a 5%, de 2 a 3 xícaras das de café ao dia; extrato fluido, de 2 a 10 ml ao dia.
Constituição Química
Óleo essencial, resina, tanino, lignina, basorina e substância corante. O óleo essencial dessa canela é formado principalmente por aldeído cinâmico 75 a 90%, salicilaldeído, benzaldeído, metil-eugenol. Eugenol, felandreno, safrol, furfurol, contém também, traços de ácido cinâmico, aldeído orto-metil-
cumárico e acetato de cinamila. Mucilagem e amido.
Interações Medicamentosas e Associações Absorção reduzida de tetraciclina e metaciclina, devido à dissolução diminuída da cápsula gelatinosa in vitro. Diminuiu as úlceras induzidas por fenilbutazona e etanol.
Contraindicação
Pessoas com hipertensão devem evitar seu uso contínuo.
Toxicidade
Não deve ser usada por mulheres grávidas por ter propriedades abortivas e emenagogas. Não deve ser usada, também, por pessoas com alergia à canela e nem nas refluxofagites. Podem alterar enzimas metabolizantes de drogas. Considerada segura como tempero e condimento.
