Originária da Europa e muito cultivada nas hortas mineiras, esta erva de 0,60 a 1,20 m de altura é perene, de caule ereto, cilíndrico, ramificados, canelado. Folhas verde-escuras, pinatifidas de até 5 cm de comprimento com os segmentos lanceolados, pinatifendidos ou pinatipartidos, serreados, agudos e com pecíolo alado. Flores amarelas, disposta em corimbos de capítulos terminais, rodeados de brácteas. Corolas tubulosas, sendo as exteriores sem estames. Fruto aquênio, pequeno com pouco mais de 1 mm, alongado, costado e glanduloso. Multiplica-se por sementes ou por divisão de touceira. Prefere local adubado e com boa incidência de luz solar.
Parte Usada
Toda a planta.
Formas Farmacêuticas
Infuso ou decocto.
Emprego
É usada como estomacal, depurativa, colagoga, vermífuga, emenagoga. Popularmente esta planta é usada como inseticida contra traças, pulgas, piolhos. Dez gotas do óleo essencial podem causar a morte.
Constituição Química
Ácido tanásico, essência tanacetona e tuiol, 1-canfol por oxidação da cânfora, lipídios, ácido cítrico, butírico e oxálico, tanino, resina, vitamina C, magnésio.
Contraindicação
Na gravidez, devido aos efeitos emenagogos e abortivos do componente tuiona de seu óleo essencial. Pode causar reações alérgicas devido à reação cruzada com outras espécies de Asteraceae.
Interações Medicamentosas e Associações
Pode aumentar o risco de sangramento espontâneo por ação sinérgica aos anticoagulantes orais (varfarina, ácido acetil salicílico, heparina) O tanino existente em sua composição pode comprometer a
absorção de ferro.
Toxicidade
Mulheres grávidas não devem fazer uso, devido à propriedade emenagoga da planta. Arritmia cardíaca, dermatite, náuseas. Em grandes quantidades pode causar dor abdominal, espasmos, gastrenterite, aumento da respiração, batimentos cardíacos irregulares, dano ao fígado e aos rins, perda de consciência, midríase, rigidez pupilar, vermelhidão na face, hemorragia uterina, vômitos. A essência,
tanacetona, injetada nas veias dos animais, produz convulsões idênticas às da hidrofobia, inflamando o tubo digestivo, causando espasmos violentos e morte, após paralisar o coração.
Família: Asteraceae (Compositae)
Nome Científico: Tanacetum vulgare L.
Sinonímia Vulgar: Tanacetum, pluma-da-pérsia, pluma, catinga-de-porco, atanásia, tasneira, atanásia-das-boticas, erva-contra-vermes.
Sinonímia Científica: Chrysanthemum vulgare (L.) Bernh.; Chrysanthemum tanacetum Vis.; Pyretrum vulgare (L.) Boiss.; Tanacetum boreale Fisch ex DC.
