Cipó-de-são-joão






Trepadeira lenhosa grande e forte, ramos cilíndricos, um pouco angulosos, pubescente enquanto jovens. Folhas pecioladas, compostas, de 2 folíolos e uma gavinha trigarfada no ápice; as folhas inferiores podem ter 3 folíolos, ovato-oblongos, acuminados até 5 cm de comprimento e 2 de largura, verdes inteiros, glabros. Flores irregulares, salpingomorfas, com a corola de 6 a 7 cm de comprimento, vermelho-laranja, muito vistosas, dispostas em corimbos terminais. Fruto cápsula comprida linear, achatada, comprimida, sulcado-angulosa longitudinalmente; semente alada.
Não confundir esta planta com a erva-de-são-joão, que tem flores roxas e também é chamada de mentrasto. A erva-de-são-joão, que é usada como calmante, tem flores na cor laranja, porém muito pequenas, e a planta é uma erva. Esta planta está sempre florida no dia 24 de junho e, por isso, é chamada cipó-de-são-joão e pode ser vista pelas estradas de Minas Gerais mesmo de longe, por causa de sua cor laranja forte e abundância de flores na inflorescência.

Partes Usadas 
Flores ou ramos.
Formas Farmacêuticas 
Infuso, decocto, alcoolatura ou xarope.
Emprego 
Reumatismo, bronquites, doença dos rins, dor em volta do umbigo.Citação também para vitiligo e toxoplasmose. Prepara-se o infuso e o decocto com 1 xícara das de chá de planta picada em 1 litro de água, tomando-se de 4 a 5 xícaras das de chá ao dia.
Constituição Química 
Glicosídeo flavônico, pirostegina.
Toxicidade 
Planta tóxica para o gado.

Família: Bignoniaceae
Nome Científico: Pyrostegia venusta Miers