Cipreste





     Árvore que cresce eretamente, atingindo 25 m de altura, com ramificações formando uma copa longa e estreita, porém compacta. As folhas são pequenas, escamosas, de disposição imbricada, constituindo 4 fileiras com canais glandulosos dorsais. O cipreste é um vegetal monoico. Suas flores masculinas formam pequenos cones ovoides e alongados, ao passo que as femininas formam cones arredondados,
compondo-se de até 12 escamas. Quando estão bem desenvolvidas, formam a gálbula que é um pseudofruto, globuloso, poliédrico, de um verde-pardacento, ecada um deles parece um cravo poligonal, muito endurecido e lenhoso. As sementes são planas e tem bordos alados. É uma planta originada do Oriente, mas difundida por diversas partes do globo.

Parte Usada
Gálbula (pseudofruto).
Formas Farmacêuticas
Decocto, extrato e supositório.
Emprego
Por causa do tanino que contém, a gálbula do cipreste é adstringente, usada de longa data; é um vaso constritor de grande eficácia nas afecções do sistema nervoso, cuja ação é semelhante à do Hamamelis virginica. É usadas no tratamento das varizes e transtornos da menopausa, nas metrorragias e também
nas hemorroidas, disenteria e hérnia. Decoto: ferver 20 g de gálbulas em 1 litro de água.
Constituição Química
Taninos catéquicos, ácido (glicérico e glicólico). Óleo essencial: (monoterpenos, α-pineno, γ-3-careno), sesquiterpenos (α-cedreno e γ-cadineno), canceno, alcanfor, manool, sempervirol. Ácido neocuprécico, pro-antocianidóis, dímeros flavônicos.

Família: Cupressaceae
Nome Científico: Cupressus sempervirens L.
Ref. Tratado Plantas Medicinais