Congonha-de-bugre








Árvore de pequeno porte de até 5 m de altura, de copa globosa com muitos ramos. Tronco curto e tortuoso, com a casca grossa e pardacenta. Folhas simples de pecíolo curto, opostas, muito grossas e rugosas de nervuras peninérveas bastante ramificadas e salientes na face inferior. Folhas de margem
inteira podendo atingir até 18 cm de comprimento de forma elíptica ou oval. Flores brancas reunidas em cacho de cacho terminais (panícula). Fruto drupáceo amarelo com uma única semente. É planta muito comum nos cerrados de Minas Gerais. Multiplica-se por sementes.

Partes Usadas 
Folhas ou raízes.
Formas Farmacêuticas 
Decocto, infuso, pó ou tintura.
Emprego 
O decocto a 0,5% das folhas é usado como diurético, nas doenças renais e úlceras estomacais, tomando-se 50 ml de 3 a 4 vezes ao dia. A raiz, em decocção, é usada no reumatismo, angina pectoris, gota, hipertensão, nas doenças renais e circulatórias. O extrato fluido e o pó são utilizados até 1 grama por dia, e a tintura, até 5 ml.
Constituição Química 
Cotoína, paracotoína, oxileucotoína, leucotoína, hicrocotoína, protocotoína, cotelina, óleo essencial, tanino. 
Contraindicações 
Não deve ser usado nos casos de diarreias tuberculosas, diarreias cerosas, nos processos urêmicos, bem como nas hiperemias intestinais com tendência hemorrágica.

Família: Rubiaceae
Nome Científico: Palicourea densiflora Mart.
Sinonímia Vulgar: Bugre, chá-de-bugre, cotó-cotó, congonha-de-gentio, erva-pipi.

Sinonímia Científica
Coffea virbunoides; Rudgea virbunoides (Cham.) Benth.;
Palicourea densiflora Wawra.