Erva perene, que pode atingir até 2 m de altura conforme a variedade. Raiz principal, caule bem desenvolvido com folhas em toda a sua periferia. Folhas longo-pecioladas, elípticas ou ovais, lisas ou crespas com a superfície verde-escura ou clara, com manchas roxa-brilhantes devido à cera que ela possui, nervuras peninérveas. Flores amarelas crucíferas, pequenas que se apresentam em uma inflorescência em cacho. Estames tetradínamos, ovário bicarpelar, gamocarpelar, com duas lojas contendo um septo branco transparente (síliqua), sementes escuras e arredondadas. Multiplica-se por sementes ou ponteiras tiradas da base, o que deve ser feito sempre, para que a planta se desenvolva. Prefere solos adubados, fofos, bem drenados, areno-argilosos e fracamente ácidos.
Parte Usada
Folhas.
Formas Farmacêuticas
Sumo ou ao natural.
Emprego
Anemia, artrite, cálculos biliares e renais, diarreia, escorbuto, úlcera no estômago, enfermidades do fígado, furúnculo, gota, limpeza do intestino, inflamações da pele, reumatismo. Bater no liquidificador 2 folhas médias com 1 limão; depois de coado, tomar 1 xícara 2 vezes ao dia. Na anemia, tirar o sumoatravés da maceração e ingerir.
Constituição Química
A couve possui vitamina C em grande quantidade e β-caroteno, que o corpo humano transforma em vitamina A. Uma xícara de couve contém o dobro das necessidades diárias desses nutrientes. Outros nutrientes encontrados em 1 xícara de couve são: 5 mg de vitamina E, 30 mg de folato, 135 mg de cálcio, 2 mg de ferro e 450 mg de potássio. Fornece mais de 1 g de fibras com apenas 50 calorias o que torna a couve um alimento muito nutritivo, altamente recomendado para quem se preocupa com o peso. Além disso, a couve contém mais ferro e cálcio que qualquer outra verdura. Seu alto teor de vitamina C aumenta a capacidade de absorção desses minerais pelo organismo. Servir couve com molho de limão ou outras frutas cítricas na mesma refeição acelera a absorção de ferro e cálcio. Os bioflavonoides, carotenoides e outros componentes que combatem o câncer estão presentes em grande quantidade na couve. Ela também contém indóis, compostos que podem diminuir o potencial cancerígeno do estrogênio e induzir a produção de enzimas que protegem contra as doenças.
Toxicidade
Existem indivíduos que não podem digerir couve, por não possuírem enzimas que são capazes de quebrar ceras e, nessas pessoas, a couve pode provocar parada digestiva, com grande mal-estar e dores de cabeça.
Família: Brassicaceae (Cruciferae)
Nome Científico: Brassica oleracea L.
Sinonímia Científica: Brassica oleracea Lour
Ref. Tratado Plantas Medicinais
