Família
Apiaceae (Umbelliferae)
Nome Científico
Foeniculum vulgare Mill.
Sinonímia Vulgar
Erva-doce-falsa.
Sinonímia Científica
Foeniculum vulgare Hill.; Foeniculum officinale All.; Ligusticum
foeniculum Crantz; Foeniculum foeniculum (L.) H. Karst;
Anethum foeniculum L.
UNCHO
630
Descrição Planta herbácea de caule subterrâneo e espesso, vivaz ou bianual,
ereto, cilíndrico, ramificado, verde e até 2 m de altura. Folhas alternas, grandes,
verdes, decompostas, filiformes e longas. As superiores são dotadas de uma bainha
que não envolve o caule. Flores em umbelas compostas, terminais, pedúnculos
lisos, angulosos e espessos, os pedicelos secundários menores e desiguais, não
têm nenhum invólucro e nem brácteas. Flores amarelo-douradas, andróginas,
regulares no centro da umbela e irregulares na periferia. Fruto elíptico, um pouco
arqueado, cilíndrico, canelado e alargado na base. Os mericarpos abrigam um
estilete levemente saliente. Os frutos são verde-pálidos, esbranquiçados, de cheiro
aromático e sabor doce e agradável. Multiplica-se por sementes, em sulcos e covas,
em solo leve e bem drenado.
Partes Usadas Frutos ou folhas.
Formas Farmacêuticas Infuso, decocto, tintura, extrato fluido, xarope ou cataplasma.
Emprego Estomáquico, estimulante, aromático, expectorante, galactogênico. Suas
folhas são muito ricas em fibras, importante para o bom funcionamento intestinal.
Pode ser consumida como verdura em saladas cruas, contendo boa quantidade
de cálcio, fósforo, ferro e pequena quantidade de vitamina C. As folhas são usadas
como cataplasma, os óleos essenciais como fortificantes das gengivas, o linimento
em dores musculares e reumáticas. Compressa do infuso nas inflamações oculares.
A infusão é preparada na dosagem de 1 xícara de frutos secos para 1/2 litro d’água.
Do decocto, usar 1 colher das de chá de frutos para 100 ml de água (cólica de
crianças); como diurético, 15 g de raiz para 1 litro de água.
Constituição Química As sementes contêm 2 a 6% de óleo volátil, 20% de óleo
fixo, (compostos de ácido petroselínico, ácido oleico e ácido linoleico) flavonoides
derivados de quercetina, umbeliferona, heterosídeos do campferol, estigmasterol,
proteínas, açúcares, vitaminas, altas concentrações de tocoferóis e sais minerais.
A planta possui alto teor de cálcio e potássio. O óleo volátil consiste em anetol,
funchona, estragol, limoneno, canfeno, -pineno e foeniculina. Outros componentes
incluem hidrocarbonetos monoterpênicos, sabineno, -felandreno, mirceno,
terpinenos, terpinoleno, álcool fenchílico, anisaldeído, miristicina, apiol e mucilagem.
Interações Medicamentosas e Associações O anetol, constituinte do óleo
essencial, potencializa o sono induzido pelo pentabarbital: pode ser combinado
com a camomila, a macelinha e a colônia, nas cólicas e flatulências. E com o alecrim,
a sálvia e a hamamelis, para gargarejos nas infecções de garganta.
Contraindicação Deve ser utilizado com cautela em pacientes alérgicos a outros
membros da família Umbelíferas, como o aipo e a cenoura. Evitar o uso em gestantes
devido ao efeito emenagogo e das atividades fitoestrogênicas dos componentes
do óleo volátil. Deve ser evitado na refluxofagite.
Toxicidade Nas doses usuais, o funcho não tem toxicidade, porém mais de 20 g
por litro da semente pode ser convulsivante. Pode provocar dermatite de contato,
fotodermatite e náuseas. O estragol (componente do óleo essencial) tem efeito
potencial pró-carcinogênico e, em animais, causou tumores, vômitos e edema
pulmonar. Portanto, o uso prolongado deve ser evitado. É seguro usá-lo como
tempero, óleo, extrato e óleo-resina.
Ref. Tratado Plantas Medicinais
Apiaceae (Umbelliferae)
Nome Científico
Foeniculum vulgare Mill.
Sinonímia Vulgar
Erva-doce-falsa.
Sinonímia Científica
Foeniculum vulgare Hill.; Foeniculum officinale All.; Ligusticum
foeniculum Crantz; Foeniculum foeniculum (L.) H. Karst;
Anethum foeniculum L.
UNCHO
630
Descrição Planta herbácea de caule subterrâneo e espesso, vivaz ou bianual,
ereto, cilíndrico, ramificado, verde e até 2 m de altura. Folhas alternas, grandes,
verdes, decompostas, filiformes e longas. As superiores são dotadas de uma bainha
que não envolve o caule. Flores em umbelas compostas, terminais, pedúnculos
lisos, angulosos e espessos, os pedicelos secundários menores e desiguais, não
têm nenhum invólucro e nem brácteas. Flores amarelo-douradas, andróginas,
regulares no centro da umbela e irregulares na periferia. Fruto elíptico, um pouco
arqueado, cilíndrico, canelado e alargado na base. Os mericarpos abrigam um
estilete levemente saliente. Os frutos são verde-pálidos, esbranquiçados, de cheiro
aromático e sabor doce e agradável. Multiplica-se por sementes, em sulcos e covas,
em solo leve e bem drenado.
Partes Usadas Frutos ou folhas.
Formas Farmacêuticas Infuso, decocto, tintura, extrato fluido, xarope ou cataplasma.
Emprego Estomáquico, estimulante, aromático, expectorante, galactogênico. Suas
folhas são muito ricas em fibras, importante para o bom funcionamento intestinal.
Pode ser consumida como verdura em saladas cruas, contendo boa quantidade
de cálcio, fósforo, ferro e pequena quantidade de vitamina C. As folhas são usadas
como cataplasma, os óleos essenciais como fortificantes das gengivas, o linimento
em dores musculares e reumáticas. Compressa do infuso nas inflamações oculares.
A infusão é preparada na dosagem de 1 xícara de frutos secos para 1/2 litro d’água.
Do decocto, usar 1 colher das de chá de frutos para 100 ml de água (cólica de
crianças); como diurético, 15 g de raiz para 1 litro de água.
Constituição Química As sementes contêm 2 a 6% de óleo volátil, 20% de óleo
fixo, (compostos de ácido petroselínico, ácido oleico e ácido linoleico) flavonoides
derivados de quercetina, umbeliferona, heterosídeos do campferol, estigmasterol,
proteínas, açúcares, vitaminas, altas concentrações de tocoferóis e sais minerais.
A planta possui alto teor de cálcio e potássio. O óleo volátil consiste em anetol,
funchona, estragol, limoneno, canfeno, -pineno e foeniculina. Outros componentes
incluem hidrocarbonetos monoterpênicos, sabineno, -felandreno, mirceno,
terpinenos, terpinoleno, álcool fenchílico, anisaldeído, miristicina, apiol e mucilagem.
Interações Medicamentosas e Associações O anetol, constituinte do óleo
essencial, potencializa o sono induzido pelo pentabarbital: pode ser combinado
com a camomila, a macelinha e a colônia, nas cólicas e flatulências. E com o alecrim,
a sálvia e a hamamelis, para gargarejos nas infecções de garganta.
Contraindicação Deve ser utilizado com cautela em pacientes alérgicos a outros
membros da família Umbelíferas, como o aipo e a cenoura. Evitar o uso em gestantes
devido ao efeito emenagogo e das atividades fitoestrogênicas dos componentes
do óleo volátil. Deve ser evitado na refluxofagite.
Toxicidade Nas doses usuais, o funcho não tem toxicidade, porém mais de 20 g
por litro da semente pode ser convulsivante. Pode provocar dermatite de contato,
fotodermatite e náuseas. O estragol (componente do óleo essencial) tem efeito
potencial pró-carcinogênico e, em animais, causou tumores, vômitos e edema
pulmonar. Portanto, o uso prolongado deve ser evitado. É seguro usá-lo como
tempero, óleo, extrato e óleo-resina.
Ref. Tratado Plantas Medicinais