Árvore de tamanho variável podendo atingir até 20 m de altura e 30 cm de diâmetro. Ramos novos subangulosos, acinzentados e sedosos, ocos, ramos adultos cilíndricos, pardo-escuros, glabros e lenticulosos. Folhas simples, alternas dísticas, obovais ou obtusas, agudas ou arredondadas, finamente serreadas. Estípulas aciculares, caducas, pilosas. Inflorescência masculina em cachos axilares de 3 a
5 flores. Flores grandes, alvas e aromáticas, andróginas, solitárias axiais, sendo o vegetal polígamo. Cálice trímero. Corola com 9 pétalas, raro 10 a 12, sendo as externas mais compridas que as sépalas. O androceu é formado de 50 a 60 estames nas flores masculinas e de 30 a 40 nas andróginas, dispostas em série e de filetes curtos e anteras ditecas. Disco e ovário rudimentares nas flores masculinas e gineceu de ovário súpero, ovoide, séssil, unilocular, com numerosos óvulos. Fruto baga globosa. Sementes ovoides de arilo sulcado e carnoso.
Partes Usadas
Frutos ou óleo da semente.
Formas Farmacêuticas
Infuso, decocto ou pó.
Emprego
O óleo é usado para preparar ésteres no combate à lepra, dermatoses, sendo sucedâneo do óleo de Chalmoogra. A polpa do fruto é peitoral.
Família: Achariaceae (antiga Flacourtiaceae)
Nome Científico: Carpotroche brasiliensis (Raddi) Endl.
Sinonímia Vulgar: Canudo-de pito, pau-de-cachimbo, papo-de-anjo, pau-de-lepra.
Sinonímia Científica: Mayna brasiliensis Raddi
