Tanchagem-falsa

Planta herbácea acaule de folhas radicais ou rosuladas, lanceoladas, pubescentes ou tomentosas de 15 cm de comprimento por 5 cm de largura, estreitando-se em pecíolo. Inflorescência espiga alta. Flores andróginas de 4 pétalas, urceoladas, de tubo curto e 4 estames epipétalos. Ovário súpero de 1 a 4
lojas. Fruto pixídio, abrindo por uma espécie de tampa transversal. Estigma único. Vegeta em quase todo o Brasil. Multiplica-se por sementes.

Parte Usada 
Folhas
Formas Farmacêuticas 
Infuso, decocto ou compressas das folhas frescas lavadas, nas quais joga-se água fervente.
Emprego 
Antiinflamatório e como vulnerário. Ferver 3 pés de tanchagem de tamanho médio em 1 copo d’água. Tomar 3 vezes ao dia, 1 xícara. 
Constituição Química 
Mucilagens, glúcides, tanino, sais minerais e enxofre. Ácidos orgânicos: clorogênico e ursólico. Ácido silícico. Glicosídeos: alcubina. Alcaloides: plantagonina e indicaína. Resinas: alantoína. Heterosídeos: alcubigenina. Enzimas: emulsina e invertina. Colina, vitamina C e sais de potássio.
Interações Medicamentosas e Associações 
Pode ser associada à hortelã preta.

Família: Plantaginaceae
Nome Científico: Plantago australis Lam.
Sinonímia Vulgar: Tanchagem-falsa, trançagem-falsa.


Sinonímia Científica: Plantago tomentosa Gilib.
Ref. Tratado Plantas Medicinais